TRANSTORNO E DEFICIÊNCIA DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) EM CRIANÇAS, INFANTIL, JUVENIL E ADOLESCENTES; COMPROMETIMENTO ALTERAÇÕES ENDOCRINOLÓGICAS E IMUNOLÓGICAS.

O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH), É O TRANSTORNO DO NEURODESENVOLVIMENTO MAIS PREVALENTE (MAIS COMUM) ENTRE AS CRIANÇAS. EXISTEM 3 SUBTIPOS DE TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH): (1) COM SINTOMAS PREVALENTES (MAIS COMUM) DE DESATENÇÃO (2) COM SINTOMAS HIPERATIVOS IMPULSIVOS COM RELATIVA FREQUÊNCIA E (3) O SUBTIPO COMBINADO. ELA GERALMENTE SE MANIFESTA ANTES DOS 7 ANOS DE IDADE E OCORRE MAIS FREQUENTEMENTE EM MENINOS DO QUE EM MENINAS. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDÓCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

1

O diagnóstico diferencial entre esses 3 subtipos não é tão complexo de se observar aparentemente; embora tanto os pais ou responsáveis devem observar atentamente os sintomas comportamentais, mas um dos locais mais frequentes de se observar essa patologia deve ser nas escolas, isso porque é muito característico os sintomas em aula.

2

Mas para tanto é necessário que tanto os pais como os professores tenham conhecimento correto desse problema que é muito mais frequente do que se pensa. Não é raro os professores darem castigo pós aula devido o Joãozinho ou a Mariazinha não acompanharem as aulas juntamente com a maioria das crianças, e lá irão eles ficar escrevendo no quadro negro dezenas de palavras para não se esquecerem mais, ou irão para a sala da psicopedagoga que tentará saber o que está acontecendo, embora seja uma minoria de profissionais dessa área que não estão atualizados, mas infelizmente pode ocorrer de não pedirem a opinião de um médico profissional com experiência, endocrinologista, neuroendocrinologista ou neuropediatra, isso porque se trata de uma situação multidisciplinar como ficará mais claro na sequência.

3

É diagnosticado quando a hiperatividade, a impulsividade e a falta de atenção duram muito tempo, aparecem pelo menos em dois ambientes e sua intensidade prejudica o funcionamento da criança.

4

A etiologia do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), não é bem conhecida, mas estudos recentes mostraram que fatores genéticos são de grande importância. Também várias influências ambientais que aumentam o risco de desenvolvimento de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) foram identificados. Recentemente, postulou-se que a atividade reduzida dos sistemas dopaminérgico e no adrenérgico desempenha um papel crucial na patogênese do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

5

É evidenciado pelo fato de que as drogas que intensificam a transmissão no adrenérgica e dopaminérgica são as mais bem-sucedidas para o tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). No presente, ou seja, muito recentemente, também foi postulado que os distúrbios nos sistemas endócrino e imunológico estão envolvidos na patogênese do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

6

As interconexões entre as funções desses sistemas endócrino e imunológico e a função dos neurotransmissores são melhor reconhecidas agora e mostram que os distúrbios em sua operação compartilhada podem estar envolvidos em alguns distúrbios psiquiátricos. No caso do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a maioria dos dados está relacionado a distúrbios na atividade da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Em particular, o nível mais baixo de cortisol em crianças com o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente no transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

7

Tipo hiperativo-impulsivo, o distúrbio no ritmo circadiano desse esteroide e a falta de sua inibição pela dexametasona (que é um corticoide sintético) foram documentados. Muitos dados clínicos indicam que, em crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), o estresse psicológico evoca uma ativação mais fraca do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA do que no grupo controle).

8

Investigações epidemiológicas e pré-clínicas demonstraram que a perturbação no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), pode resultar de uma exposição excessiva aos glicocorticoides nos períodos fetal e pós-natal precoce. A administração de glicocorticoides neste período da vida pode provocar mudanças permanentes no nível de receptores glicocorticoides cerebrais e, em consequência, desregulação da atividade do eixo HPA, distúrbios na biossíntese dos neurotransmissores e seus receptores e alterações nas vias intracelulares.

10

Sabe-se que os glicocorticoides intensificam a atividade do sistema dopaminérgico, de modo que a diminuição de sua expressão no TDAH pode causar a hipofunção desse sistema.

11

Como os distúrbios da atenção e da atividade motora ocorrem frequentemente em crianças com resistência generalizada aos hormônios tireoidianos, seu papel na patogênese (no mecanismo da doença) do TDAH foi avaliado. No entanto, a maioria dos estudos indicou que os níveis de triiodotironina (T3), tiroxina (T4), tiroxina livre e hormônio estimulante da tireoide (TSH) não se alteraram no TDAH, mas a alteração inversa compromete sim o TDAH, O COMPROMETIMENTO PRIMÁRIO DA TIREOIDE.
Dados pré-clínicos sobre o papel dos andrógenos na patogênese do TDAH sugerem que o nível elevado de testosterona pode diminuir o fluxo sanguíneo cerebral no córtex frontal, diminuindo o nível de receptor alfa de estrogênio e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) consequência perturba processos da memória. A associação entre o TDAH e o polimorfismo do gene que codifica o receptor androgênico, que leva à sua maior expressão, foi encontrada, no entanto, a questão da participação androgênica na patogênese do TDAH ainda é pouco reconhecida.

12

Concorrência frequente de TDAH e doenças alérgicas e correlação entre TDAH e distúrbios neuropsiquiátricos mediados por estreptococos sugerem a participação do sistema imune na patogênese do TDAH. Portanto, é muito importante professores, pais e responsáveis pelos menores perceberem que apesar de uma doença relativamente sutil, pode se tornar grave e tornar-se perene inclusive na idade adulta, nessas condições previna-se é a palavra de ordem.
Autores
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologista – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta Verlangieri Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas
http://www.scielo.br/pdf//jped/v80n2s0/en_v80n2Sa08.pdf
https://www.nimh.nih.gov/…/attention-deficit-hyperactivity-disor.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4659921/
CONTATO:
Fones: 55(11) 2371-3337 / (11) 5572-4848
Rua Estela, 515 – Bloco D – 12º andar – Conj 121
Paraiso – São Paulo – SP – Cep 04011-002
e-mail: vanderhaagenbrasil@gmail.com
Site Van Der Häägen Brazil
http://www.vanderhaagenbrazil.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
google.com/+JoãoSantosCaioJrvdh
google.com/+VANDERHAAGENBRAZILvdh
Redes Sociais
https://www.tumblr.com/blog/myjoaosantoscaiojr

https://www.slideshare.net/CLINICACAIO
https://independent.academia.edu/JCaioJr
https://vanderhaagenclinic.wordpress.com/
https://instagram.com/clinicascaio/
Acesse nosso canal deixe seu like!
https://www.youtube.com/user/vanderhaagenbrazil1/videos
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17

 

Sobre vanderhaagenclinic

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES ACTIVE MEMBER OF THE NEW YORK ACADEMY OF SCIENCES – USA MEMBRO DA AMERICAN ASSOCIACION FOR THE ADVANCEMENT OF SCIENCE – WASHINGTON – DC – USA ADA – AMERICAN DIABETES ASSOCIATION – USA ASSESSOR CIENTÍFICO EXTERNO NOVARTIS LABORATORIES – BASILÉIA – SUÍÇA MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLIMATÉRIO MEMBRO MASTER OF SOCIETY FOR ENDOCRINOLOGY – LONDON – UK
Esse post foi publicado em SÍNDROME METABÓLICA e marcado , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Guardar link permanente.

Deixe um comentário